The Body Acoustic é uma compilação lançada pela cantora americana Cyndi Lauper, em 2005. Consiste em dez faixas lançadas anteriormente que foram regravadas e reorganizadas acusticamente, bem como duas novas canções.
O título é uma brincadeira com o poema I Sing the Body Electric, de Walt Whitman, com a palavra corpo neste caso se referindo ao corpo da obra de Lauper como artista musical.
Em 6 de outubro de 2005 na cidade de Nova York Cyndi fez uma apresentação no Coda, onde deu uma prévia das músicas do novo disco.
Em 8 de novembro de 2005 se apresentou no Ethical Society, também em Nova York. E no dia 11 de novembro, Lauper e vários amigos apresentaram um especial para o canal de música de TV a cabo VH1, intitulado VH1's "Decades Rock Live" Honors Cyndi Lauper, que aconteceu no Trump Taj Mahal em Atlantic City, Nova Jersey, nos Estados Unidos. Com convidados especiais como Scott Weiland do Velvet Revolver , Pat Monahan do Train , Shaggy , Ani DiFranco e The Hooters
Em sua biografia, Cyndi fala um pouco mais sobre esta época:
Também foi nessa época que ouvi falar da campanha Stay
Close através de Carmen Cacciatore, da FlyLife, uma empresa
que faz serviços de imprensa e promoção no mundo da dança e
em casas noturnas gay. Carmen me colocou em contato com a
organização da PFLAG (pais, famílias e amigos de lésbicas e
gays), que elaborou a campanha. Eu estava no caminhão de
bombeiro, que servia de carro alegórico da PFLAG na Gay Pride
Parade, no verão de 2001 – usava um acessório de cabeça e
minha irmã também estava nesse carro, vestida de bombeiro.
Elen queria usar uma camiseta que dizia “Butch”, então
procuramos em todos os lugares, mas não conseguimos achar.
Por fim, eu disse: “Elen, você está vestida de bombeiro – as
pessoas vão saber”. Minha mãe também estava no carro
alegórico com um pequeno chapéu de sol, acenando. Foi a
primeira vez que participamos de uma parada de orgulho gay
juntas como uma família.
Em 2002 também participei da Los Angeles Gay Pride Parade
e fiquei em uma taça de champanhe. Fomos patrocinados por um fantástico bar gay chamado Abbey. Cantei todas as minhas músicas dance várias vezes. Por isso, fiz a camiseta. Nós a criamos e vendemos nas paradas de orgulho gay, e o dinheiro foi para organizações sem fins lucrativos em favor dos gays. Pensei que, se promovêssemos o orgulho gay e o respeito gay, poderíamos deixar claro que não somos algo sem valor. A questão sobre ser gay, minha irmã me disse, é que fazem você se sentir sujo, como se estivesse transando de forma pervertida e não da forma comum. Então, há auto-ódio e vergonha. Mas uma sociedade inclusiva é muito mais forte que uma sociedade excludente. Se você continua se podando, nunca se fortalece. Você não pode simplesmente eliminar as pessoas porque elas são gays. Você nunca sabe quem terá a brilhante ideia de curar o câncer ou dar
um jeito na economia. Até que ponto seremos tão ridículos?
Na época, eu estava em turnê para divulgar o CD Body Acoustic e, no palco, eu disse: “Ouçam, vocês podem pedir para os legisladores fazerem o que vocês quiserem, mas, basicamente, não acho que eles estão nisso por nós. Nós estamos nisso por nós. Somos nós que mudamos as coisas”. Dessa forma, decidi que talvez houvesse uma maneira de inspirar as pessoas sem exatamente dizer a elas o que fazer e, em vez disso, apenas juntar todo mundo. Fiquei inspirada ao fazer a campanha Stay Close, da PFLAG, com Elen e pelo encontro com Judy Shepard, a mãe de Matthew Shepard. Então começamos a pensar em fazer uma turnê “True Colors”.
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