Cyndi Lauper na sua Farewel Tour em Mansfield: "Eu não era como a Madonna ou Prince...não sei que p***a é o meu lugar!"

    Uma libélula que chamou a atenção de Lauper durante o show, o que a fez dizer: "Nossa! Isso é especial. Isso é legal. Isso é mágico." O show no Xfinity Center, Mansfield, em massachusetts do dia 17 de julho de 2025, contou com o seguinte setlist:

She Bop

The Goonies ‘R’ Good Enough

When You Were Mine

I Drove All Night

Who Let In The Rain

Iko Iko

Into The Nightlife

Sally’s Pigeons

I’m Gonna Be Strong

Sisters Of Avalon

Change Of Heart

Time After Time

Money Changes Everything

Shine

True Colors

Girls Just Want To Have Fun

    

    A canção que a gente tanto ama do álbum de 2008, 'Bring ya to the brink', a super dançante 'Into The Nightlife', entra no set da turnê pela primeira (mas ainda, nada de 'All through the night', vai entender!). Depois de ter cantando 'I Drove All Night', Cyndi, como sempre em seu monólogos nos conta sobre bastidores de sua carreira, e desta vez ela contou a história da mundança de nome do álbum, "A night to remember" que na verdade era para se chamar "Kindred Spirit".

    "Desta vez eu queria cantar uma música no ritmo da minha própria fala. Então comecei a me aventurar na minha própria história, que era 'Half of the Stars'. E a razão pela qual estou dizendo isso é porque naquela época, depois que voltei para casa, acredite, aquele álbum nunca deveria se chamar 'A Night to Remember'. Bill Steinberg me ligou e disse: "Sabe o que deveríamos fazer? O título é 'A Night to Remember', e não 'Kindred Spirit'. E eu disse a ele: "Escute, Billy, você não se lembra que 'A Night to Remember' era um filme sobre o naufrágio do Titanic?" Eu sei, foi assim que me senti.

    Mas eu não queria ser deprimente e pensei: "Ok, deixe-me fazer isso". Então fizemos. E, claro, cantamos. Mas a razão pela qual estou contando tudo isso é porque eu pensava que as pessoas, sabe, porque eu não era ninguém, e eu pensava: "Ah, quando você se torna famoso, bem, você conseguiu". E então, de repente, eu consegui, mas e depois? E foi só quando tive esse momento em que ele apontou para mim, me sentou e disse: "Escute, há muitos capítulos na sua vida. E só porque um é importante, não significa que o próximo não será grande ou que não vai te ajudar a chegar ao próximo lugar".

    Então, eu não sei que porra é o meu lugar, porque eu não era como a Madonna, não era como o Prince, não era como nenhum deles. Então, eu encontrei um lugar. E eu também sabia que poderia alcançá-lo. Só estou contando isso porque eu tive que aprender. E era, sabe, era maior porque, sabe, era tipo, ah...quando você fica famoso, aí tudo fica bem, sabe, mas isso não é verdade. E não importa o quão grande foi aquela cena na sua vida, se você está do outro lado dela, isso não significa que não haja mais capítulos e que você os escreva. Fui encorajada pelo meu marido quando o conheci, David Thornton, não pelo Wolf, mas pelo Thornton. O Wolf ainda me dava, sabe, se dependesse dele, ele teria me dado um relógio de ouro. Ele me considerava um 'bom trabalho'.

    De qualquer forma. Ele era um cara adorável. Mas estou feliz por ter conhecido meu marido. E ele me disse: "Você deveria escrever sua própria história", quando eu lhe contei a história do meu chapéu que eu tinha guardado uma noite, quando eu estava sozinha e o céu estava lindo, e eu não sabia o que diabos eu seria ou faria. E eu pensei que se eu capturasse o céu neste chapéu e o guardasse, que em algum momento da minha vida eu poderia coloca-lo de volta, fechar os olhos e ver aquele céu. E então, quando eu lhe contei essa história, ele me disse: "Você tem que escrever esta história".

    E foi o que eu fiz. E essa música, essa próxima música, é a primeira música do álbum 'Hat full of Stars' que tive a honra de escrever com Alan Willis. Há um documentário sobre ela também. Ela era maluca, sinto falta dela. Maluca, talentosa e ousada. E nós escrevemos essa música juntas". 

    Cyndi então emenda seu monólogo com a canção 'Who Let In The Rain' de 1993. Próximos shows: